Missão Everest: Como o SOLIDWORKS ajudou Bear Grylls alcançar o impossível

Revolucionário. Pioneiro. Inovador. Muitas empresas acham que são, porém só algumas fazem parte dessa realidade. Certamente, esse não é o caso de Gilo Industries. Em um ensolarado dia em maio de 2007, eles levaram a aviação ultra leve a novas alturas – 8990 metros – quando Bear Grylls com o paramotor de Gilo (um paraglider motorizado) voou sobre o Everest.

Essa é a história de como o SOLIDWORKS ajudou a tornou um sonho impossível em realidade.

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A história

Conheça Gilo Cardozo. Em 2001 ele assumiu uma oficina em Semley, Dorset e começou a contruir paramotores (imagine algo entre um jetpack e um paraglider). Gile nomeou sua empresa de Parajet. Seis anos depois eles alcançaram o mundo.

Um rápido flash para 2007, quando Bear Grylls, um aventureiro foi em busca de Gilo para ajudar em seu projeto: tornar a primeira pessoa a voar sobre o pico do Everest – e tudo isso ser documentado para o Discovery Channel para um programa chamado “Mission Everest”.

Gilo aceitou o desafio e assim começaram.

Missão Everest ou Missão Impossível?

Criar um motor capaz de voar sobre o Everest apresenta muitos desafios. Deve ser robusto suficiente para voar a nove quilômetros acima do chão em temperaturas inferiores a -50ºC e vento equivalente a velocidades de 321 Km/h, e ser leve o suficiente para ser carregado em um paramotor. A tecnologia simplesmente não existe. Parajet teria que construí-lo, e muitos pensaram ser impossível.

Como SOLIDWORKS ajudou?

A Parajet conquistou a empatia de muitos engenheiros, ao querer desenvolver um motor revolucionário, que disponibiliza de 95hp e equipado com um sistema de injeção de combustível duplo exclusivo que compensasse as alterações conforme a variação da pressão atmosférica. Porém sem SOLIDWORKS, isso não teria acontecido.

A Parajet precisava criar um sistema de propulsão extremo, com alta relação de potência e peso. O conceito começou com um projeto 3D no SOLIDWORKS e se envolveu rapidamente. É claro, modelagem de motores e algo extremamente difícil, mas os módulos de SOLIDWORKS Simulation permitiram que Parajet tivessem uma performance FMEA com facilidade – testar dinâmicas, verificar tolerâncias e estresses para analisar se irá funcionar. Isso reduziu significantemente o risco de erro e drasticamente os custos de testes. Também permitiu que a Parajet tivesse certeza que o motor fosse o mais leve possível.

Qual foi o resultado?

O motor foi um sucesso. Em 14 de maio de 2007, Bear Grylls voou acima dos Himalaias, antes de chegar ao Everest a uma altitude de 8990 metros. Assista o vídeo aqui. Isso foi um feito inesquecível. E foi apenas o começo para o motor de Gilo.

O motor de Parajet representou um avança na confiabilidade do motor rotativo e em seu desempenho, com a maior relação de potência e de peso de qualquer motor disponível no mercado. Se tornou uma inveja para grande parte da indústria de aviação.

E isso foi um grande avanço. E o SOLIDWORKS possibilitou que a Parajet tornasse grande parte do projeto, realidade.

De Parajet ao Rotron…

Algo que começou com o nascimento de uma empresa separada – Rotron – para aperfeiçoar e fabricar o motor em escala comercial. Simulação contínua, testes e iteração no SOLIDWORKS permitiu que Rotron ajustasse seu motor para ter durabilidade e longevidade inigualável no mercado.

O SOLIDWORKS também permitiu que Rotron agilizasse seu processo de fabricação – quanto mais rápido você produz, menor seu custo. O SOLIDWORKS Composer permitiu que os engenheiros da Rotron mostrassem como cada parte deveria ser construída. Além disso, como SOLIDWORKS PDM Professional excede todos os padrões relevantes da indústria, a Rotron poderia prometer a todos seus clientes confiabilidade e certificações.

Em suma: a Rotron está fazendo os maiores motores pequenos do mundo. Inovação que, por uma vez, faz jus ao seu faturamento.

Assista o vídeo mostrando como o SOLIDWORKS ajudou Gilo aqui.