Você ainda codifica manualmente seus arquivos?

Se seu departamento de engenharia codifica manualmente os seus arquivos, você tem que ler este post e assitir ao video no final com a solução.

Você ainda codifica manualmente seus arquivos de projetos? Visitando centenas de engenharias ao longo dos ultimos vários anos, já me deparei com várias metodologias sendo aplicadas para realizar essa tarefa. Confesso que algumas delas se mostraram muito interessantes e eficientes. Outras, nem tanto.

Vou tentar resumir neste post todos os métodos que encontrei dividindo-os em três grandes tipos. Leia abaixo cada um deles e me responda o seguinte nos comentários: Em qual deles a sua empresa se encaixa? Deixe seu comentário para que possamos saber como você codifica seus arquivos na sua empresa. Outra pergunta: Você tem algum outro tipo de codificação que não se encaixa em nenhum destes três? Vamos lá:

  • Os “Descritivos” – São aqueles que não usam uma codificação como nome do arquivo. Ao invés de um código, eles usam a descrição. Exemplos mais comuns deste caso são: “CHAPA LATERAL”, “BASE” ou “MOTOR TRIFÁSICO”. Você já viu isso acontecer? Essa metodologia de nomenclatura de arquivos deve ser evitada sempre, pois ela pode trazer diversas dores de cabeça para sua equipe. Por exemplo: o que acontece se tivermos em um mesmo projeto duas “chapas laterais”? E se eu precisar criar uma lista de materiais e envia-la para meu ERP com códigos, como sei que chapa no meu projeto será vinculada com qual item no ERP? Essas tarefas seriam claramente inviabilizadas. A mensagem principal aqui é que esses nomes de arquivos sendo utilizados não são códigos, e sim descrições. Por isso, a regra de ouro aqui é que essas informações devem estar armazenadas no respectivo campo de “Descrição”, não no código. A mesma regra se aplica para a propriedade Material (que deve estar no campo “Material”), Revisão (que deve estar no campo “Revisão”), etc. Aliás, falando em revisões, veja esse vídeo mostrando como as revisões devem ser tratadas.
  • Os “Códigos Inteligentes” – São aqueles que tentam fazer o código do arquivo dar detalhes sobre o item. Você já viu arquivos criados pela engenharia com estruturas de nomenclatra sofisticadas como “00-02-CH-23-0001” ou “TR-AG-0001-05-00”. Soa familiar? Os casos mais frequentes desta metodologia estão relacionados à indicação direta no código de diversas informações: qual projeto este arquivo pertence, que tipo de arquivo estamos lidando (peça, submontagem ou montagem principal), matéria-prima que é usada para fabricar o item (chapa metálica, usinado, perfil, etc), em que nível da montagem este arquivo está para o pessoal de montagem se achar na hora de realizar seu trabalho (nível principal, primeiro nível, referências de pai e filho, etc), entre outros. A principal vantagem desta metodologia é que depois de algum tempo e prática, começamos a saber detalhes sobre a vida e aplicação de um arquivo apenas batendo o olho no seu código. Por outro lado, o ponto negativo é que geralmente restringimos muito o reaproveitamento de um arquivo em mais de um projeto, visto que como ele acaba tendo referências a um projeto existente em seu nome, teremos que renomea-lo para manter a consistência da regra em um novo projeto. Além disso, a mesma regra de ouro indicada no item anterior se aplica aqui: cada informação ou característica de  um arquivo deve estar em seu campo correspondente para melhor reaproveitamento e rastreabilidade de dados em projetos futuros.
  • Os “Generalistas” – Neste caso, temos a metodologia mais simples e geralmente concebida através de um simples contador numérico. Códigos como “02563”, “CH-1257896” ou “PR-78543” são exemplos dessa metodologia. A vantagem de utilizar essa regra é que o processo de codificação e de reserva de códigos para um projeto se torna extremamente facilitado. Já o ponto que joga contra é que não sabemos o que é um determinado arquivo apenas com o seu código – temos que visualizar suas propriedades para saber mais detalhes sobre ele.

No entanto, independente do tipo de metodologia usado para codificar seus arquivos, gostaria de fazer algumas perguntas para você pensar em seu processo atual: você ainda codifica manualmente seus arquivos ou depende de alguma pessoa para realizar essa tarefa? Sabia que isso pode ser automatizado e inclusive com uma integração direta com o seu ERP utilizando o SOLIDWORKS PDM? E tudo isso independente da sua ferramenta CAD em uso?

Assista a esse video e veja como você pode automatizar ao máximo essa tarefa de codificação e de uma melhor estruturação de estrutura de pastas de seus projetos para que você sempre encontre seus arquivos de forma organizada.

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