SolidWorks no Prêmio Jovem Cientista

Além de ajudar milhares de empresas pelo mundo, o SolidWorks vem se destacando no ambiente acadêmico formando e apoiando os novos engenheiros e projetistas que em breve estarão no mercado.

Dentro do universo acadêmico, conhecemos o caso da aluna Rafaella Rêda e da professora Caroline Pagnan. Juntas, desenvolveram um dispositivo de comunicação para surdocegos como Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Design de Produto da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

Professora Caroline Pagnan                                Aluna Rafaella Rêda

 

Realizado em conjunto com o Laboratório de Bioengenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o dispositivo visa oferecer mais autonomia e independência aos surdocegos, uma vez que usualmente os meios de comunicação utilizados são adaptações de métodos criados para pessoas apenas surdas ou cegas. O dispositivo criado atua como um facilitador não somente para inserção dos surdocegos no meio social, mas também como um agente de inclusão digital.

“Durante o curso de Design de Produto na UEMG o SolidWorks é apresentado como a principal ferramenta de modelagem 3D” diz Rafaella. Trabalhando com o SolidWorks em diversas disciplinas da Universidade, Rafaella se sentiu confortável para começar o projeto do dispositivo utilizando as ferramentas que eram utilizadas tanto na UEMG como no Laboratório de Bioengenharia da UFMG.

O SolidWorks foi essencial no processo de tornar o projeto viável. Como o produto precisava ser totalmente ergonômico, os modelos 3D precisavam ser orgânicos para que fossem otimizados e utilizáveis pelos usuários. Rafaella precisou desenvolver modelos sólidos utilizando impressão 3D, para garantir que os testes ergonômicos fossem realizados de maneira satisfatória.

Esses modelos gerados foram submetidos a testes de ergonomia e linguagem com pessoas surdocegas. Para que o projeto fosse viável financeiramente e não fosse tão experimental, foi gerada uma versão alternativa no SolidWorks simulando produção em escala a partir de um processo de injeção.

Com esse projeto, Rafaella e Caroline conseguiram o 2° lugar no Prêmio Jovem Cientista. “A visibilidade do prêmio nos deixa empolgadas com a possibilidade de o nosso trabalho ser incentivo de outras pesquisas, especialmente as que buscam maior inclusão social”, diz Rafaella.

O projeto de conclusão de curso foi concluído com sucesso, com todas as suas etapas documentadas para que sirva de referência para outras pesquisas que visam o desenvolvimento de produtos com foco em inclusão social.